Ei, Gente! :)
E a primeira entrevista do ano está no ar. Oba! E uma das metas de 2025 é trazer mais bate-papos com autores brasileiros aqui para o blog.
Para começar…. Ela é de Floripa e sua grande companheira de vida é uma máquina de escrever! Bem propício, né? Lembra a menina de Indiana Jones e sua jornada ao lado da sua fiel escudeira tem influência do cantor Vitor Kley.
Para a Marina Hadlich, não tem tempo ruim: vende água na rua e de brinde, a pessoa ganha o seu livro! Mas essa escritora brasileira, advogada por formação, vai bem além.
Vamos lá? Boa leitura! ♥
1. Quando virou a chave e descobriu: quero seguir escrevendo e lendo à beira-mar?
R: Quando saí da área do Direito (em 2017) tinha a intenção de viver da minha escrita, mas sabendo que o caminho inicial seria mais difícil, decidi trabalhar com outros projetos em paralelo, como a criação de brinquedos educativos e souvenir. Em 2021 eu e meu marido estávamos trabalhando juntos e ele decidiu contratar outra pessoa para que eu pudesse focar totalmente na minha carreira literária. Foi um grande passo para a minha escrita e também para a divulgação dos meus livros (o primeiro já tinha sido lançado em 2019), pois tudo toma muito tempo para entregar o meu melhor para os leitores. Hoje moro num bairro inspirador que tem praia por perto, quando preciso de inspiração, basta uma caminhada. E
nesse paraíso chamado Ribeirão da Ilha, em Florianópolis, que ainda quero ambientar um romance romântico que está em fase de planejamento.
2. Aliás, conta um pouco sobre como é ser a “menina da máquina de escrever” e esse projeto tão incrível?
R: A ideia começou com um vídeo que me mandaram do cantor Vitor Kley em Nova York encantado com uma moça na rua fazendo poesia na hora numa máquina de escrever. Eu já tinha uma máquina de escrever em casa, que era do meu avô, mas que ficava só de decoração. E pensei: eu tenho a máquina, gosto de conversar com leitores e de projetos literários. Fui para a praça central da minha cidade, Florianópolis, em 10/1/2024 e comecei a escrever de graça para quem passasse. São pequenos cartões com micropoemas ou microcontos, a depender da palavra que a pessoa me dá de inspiração. E essas palavras muitas vezes animam o dia das pessoas, outras saem da minha mesa chorando e se despedem com um abraço. É tão gostoso ver como minhas palavras podem transformar o dia de alguém. Depois disso já me chamaram para escrever em eventos, livrarias, vou à feiras, eventos literários e onde consigo um espaço, me sento, abro a maleta da máquina de escrever e começo a datilografar algo inesperado. Muitas vezes até eu me surpreendo com os textos, começo a escrever e não sei como vou terminar. Escrevi mais de 1.300 textos, todos sempre diferentes, mesmo com a palavra de inspiração que já tenha sido dita. Já fui para Bienal da Bahia, São Paulo, já escrevi até na praça de Gramado. A máquina de escrever tem me levado para viajar pelo Brasil. O sonho dessa escritora se tornando realidade. E é uma forma de divulgar a minha escrita e de uma forma diferente e peculiar. E sim, eu adoro quando as pessoas me reconhecem e já falam: olha a moça da máquina de escrever. Tão bom saber que nosso trabalho está sendo lembrado e reconhecido, ainda mais sendo mulher no meio literário. Com esse projeto eu digo que estou cumprindo o meu propósito que é levar amor e alegria por meio das histórias.
P.S: Se quiserem me chamar para evento, vou ficar super feliz. E podem também me encontrar na Praça XV, em Florianópolis, às quartas-feiras, das 11h às 13h, escrevendo de graça na máquina. Também estou produzindo quadros personalizados, com textos escritos com as características da pessoa, tudo isso feito na máquina charmosa. E olha que hoje já tenho 3 máquinas de escrever. Tudo feito para emocionar as pessoas.
3. Tem algum gênero que se sente mais à vontade escrevendo ou pretende escrever (e ainda não escreveu)?
R: Já escrevi livro infantil, livro para adultos, entre eles de conto, comédia romântica e agora um romance com mais drama. Até livro de terror/thriller já escrevi (mas ainda não foi publicado). Mas o que me sinto mais à vontade é nas narrativas curtas, nos contos, pois sendo uma pessoa ansiosa, não só a escrita, mas também a reescrita e a revisão do texto são mais rápidas e assim consigo apresentar aos leitores logo o meu trabalho. O romance geralmente demoro mais para escrever e muito mais para reescrever, arrumar o que está fora do lugar, essa etapa me consome bastante e vou postergando. Por isso, as pessoas conseguem acompanhar mais meu trabalho de contos pela minha newsletter quinzenal. Já o romance, narrativa longa, um a cada dois anos. Tenho já quase finalizado um romance com uma antagonista, algo diferente dos meus outros escritos. E tenho já planejado num caderno um outro romance romântico que quero escrever ainda esse ano, aquele, com cenário de praia que fica no meu bairro.
4. Uma mania peculiar como escritora e outra como leitora?
R: Uma mania peculiar como escritora é anotar todos os dias num calendário se escrevi ou não e o tipo de escrita, se de conto, romance, na praça com microcontos. Também para ver quanto tempo estou me dedicando à cada projeto (longa ou curta duração) e se estou mais ocupada com divulgação da minha escrita ou com a escrita em si. Já como leitora preciso ler todos os dias 10 páginas, é uma disciplina matinal. Geralmente essas páginas são de algum livro de estudo, técnico, ou de não-ficção. E todo o restante do dia que eu puder ler será algo de ficção. E com essa prática de 10 páginas por dia minha leitura já rende muito mais no final do ano e eu nem percebo. Fica aí meu incentivo para quem quer começar uma rotina de leitura que não fique pesada.
5. Três livros que salvaria de um incêndio fictício na sua biblioteca particular?
R: Antes eu guardava muitos livros, depois passei a guardar apenas os nacionais e autografados, agora já estou passando vários adiante pensando que estão ali amarelando e que outras pessoas podem se emocionar com as histórias como eu. Então dos livros que ainda tenho na minha estante e que já li, levaria comigo:
– Cada um por si – Titanic – Um romance, de Beryl Bainbridge; não pela história em si, mas
sim pela dedicatória que ele carrega. Ganhei o exemplar do meu pai quando era bem nova e
tem uma mensagem linda dele para mim. Já sendo falecido é uma das lembranças mais
significativas que tenho dele.
– A pequena coreografia do adeus, da Aline Bei; pois a escrita dela sempre me encanta.
– O avesso da pele, do Jeferson Tenório; um livro que traz muito do que a nossa sociedade
vive e para refletir sobre como ser antirracista.
P.S: Se pudesse adicionar um infantil: “Você é especial”, do Max Lucado; cuja mensagem serve
mais para adultos do que para crianças, sobre cada um ser especial e não precisar se
comparar com os outros. Mensagem que serve para os tempos atuais.
***
É isso, pessoal. :) Muito querida, né? E posso confirmar que é ainda mais pessoalmente. ^^ Aliás… Quem já quer um cartão escrito por ela nessas máquinas perfeitas? Vem para o Rio, Marina! ♥ Parabéns pelo trabalho lindo e inspirador e mais sucesso para você! Esse ano, quero ler “Até essa comédia se tornar romântica“, que já está no meu Kindle Unlimited.
Ah! Quem quiser conhecer mais os trabalhos, da rotina de uma escritora, pode seguira a autora no Instagram: @marinahadlich. E para se inscrever na newsletter e receber os contos de graça: só clicar aqui.
Gostaram? Já conheciam? Podem opinar à vontade! E me contem: quem deve ser o próximo entrevistado, hein? ;-)
Beijos, Carol.
Post Antigo: PJ Entrevista – Aimee Oliveira
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E a dica literária da semana é Chocolate quente às quintas-feiras, da autora Michiko Aoyama. Publicado pela Arqueiro (eterna parceira do PJ), o livro é uma ficção de cura bem leve e fácil de ler!
Vamos lá? Boa leitura. ♥
Sinopse: Escondido à sombra das cerejeiras, o Café Marble é considerado um refúgio de paz para os clientes. Uma mulher misteriosa vem todas as quintas-feiras e escreve longas cartas enquanto toma uma xícara de chocolate quente.
Uma executiva bem-sucedida se sente insegura em seu papel de mãe. Uma jovem professora espera encontrar sentido em seu trabalho… Entre outras histórias que se conectam no decorrer dos capítulos. De Tóquio a Sidney, cada parte destaca um personagem com sensibilidade e pontos de vistas que ensinam sobre amor, amizade e família! ♥
Opinião da Pequena: Desde o ano passado, tenho lido muita ficção de cura… Aquele gênero que, com toda leveza, traz lições que aquecem o coração! A princípio, a capa me chamou a atenção e o título também, mas o conteúdo não ficou atrás não!
Algumas premissas me prenderam mais, como a história das unhas, a maternidade e o fato de ter cartas no meio ^^! Um relacionamento que eu não daria nada e uma nova visão também curti. Saiu do lugar comum, sabem? E apesar de ter curtido tudo isso, em certo momento, eu não sabia mais quem era quem e fiquei um pouco confusa!
No final, deu tudo certo e o desfecho aqueceu o meu coração! Fiquei com gostinho de quero saber mais sobre esse casal, as cartas e tudo mais! O nome do livro fez total sentido, mas poderia ter explorado mais, na minha humilde opinião!
Enfim… São capítulos curtos, que mostram diversos personagens, que acabam se conectando no decorrer das páginas. A maioria faz a gente refletir nas entrelinhas. Como o fato de estar em um lugar que a gente gosta, faz qualquer um se sentir melhor! E o que a gente considera falta de educação, pode ter um outro significado para terceiros. Tudo é ponto de vista mesmo! ♥
Agora uma observação: normalmente, esse gênero traz felinos nas páginas. Talvez eu não tenha pego algo no ar, mas esse, apesar de ter gatinho na capa, não vem com esse personagem. A não ser que eu esteja muito muito enganada hahaha. Falando nisso, pensei aqui: bem que alguém poderia escrever esse estilo com cachorrinhos no meio, né? ;p
Voltando… Não é o meu livro favorito desse mundo, mas fiquei com uma sensação boa ao concluir esse romance. Aliás, é perfeito para quem busca por uma leitura rápida e com trechos que fazem a diferença no dia a dia!
Já leu? Conta o que achou. Ainda não? Fica a dica e prepara o chocolate quente, até mesmo, no calor. :)
Beijos, Carol.
Post Antigo: PJ Leu – A biblioteca dos sonhos secretos
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Para o post de hoje, vou responder a Book Tag chamada “Verão“. Não sou fã da estação, mas achei as perguntas legais. Aliás, encontrei lá no blog Livre Lendo.
Vamos lá? Boa leitura. ♥
1. Praia, piscina e sorvete: um livro com todos os elementos que você gosta?
R: O primeiro que veio na minha cabeça foi “O burnout“, da Sophie Kinsella. Tem todos os elementos que gosto e, de quebra, praia no meio (mesmo não sendo a mais fã de praia hahaha).
2. 40º graus: um livro que te fez passar mal?
R: Pode ser passar mal de rir? O amor (depois) da minha vida, da Kirsty Greenwood. Recomendo fortemente!
3. Férias: um livro que merece ser lido nas férias?
R: Ainda não li, mas acho que pelo nome “Um sonho de férias“, da Christina Lauren, é uma boa pedida.
4. Adeus ano velho, feliz ano novo: um livro que você precisa ler antes que o verão acabe e um livro para começar o outono com o pé direito?
R: São tantos, mas quero terminar de ler “Recalculando a Rota“, da Aimee Oliveira.
5. Amor de Verão: uma história de amor que acontece no Verão ou por um curto período?
R: Uma história de verão, da Pam Gonçalves.
6. Carnaval: um livro que merece ser lido em um feriadão?
R: Não era pra ser uma história de amor, da Sarah Adler. E dica extra… Contos sempre são boas pedidas para os feriados também. ;-)
7. Indique um livro que você acha que combina com o Verão?
R: Ainda não li, mas acho que “De férias com você“, da Emily Henry.
***
É isso, pessoal. :) Agora me contem uma história que tem a cara do verão! Ah! E a maioria dos livros que citei no post, tem resenha aqui no blog. No mais, podem opinar à vontade!
Beijos, Carol.
Post Antigo: Book TAG Olimpíadas
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Ei, Gente! :)
Eu amo traçar metas literárias (reais). Mas sei que nem sempre é possível cumprir, seja por preguiça, falta de tempo ou organização (entre outros motivos)! Então, sim, algumas do ano passado acabaram ficando para esse ano e seja o que Deus quiser hahaha.
Nesse post, vou falar também um pouco sobre alguns livros que acabei deixando de lado em 2024, só que pretendo finalizar ainda em 2025.
Vamos lá? Boa leitura! ♥
Yay! Consegui embarcar em um dos livros de poesia que tinha como meta. Só que ao mesmo tempo, ainda não consegui ler autoras nacionais que tanto queria, como Paola Aleksandra e Aione Simões. Uma hora vai, espero!
Sobre finalizar todas as leituras do Clubinho do PJ… Bom, a maioria dei check… Em compensação, algumas fiquei devendo, como “Amor e Tradução” (Kristal Moreira), “O despertar do lírio” (Babi A. Sette) e “Um amor 5 estrelas” (Beth O’Leary). As duas últimas quero terminar com certeza, mas a primeira por aqui não rolou muito e acho que vou abandonar mesmo (mas tem gente do Clubinho que amou, então, se está na sua lista, leia sem medo, viu?).
Comecei duas histórias por hobby: Recalculando a rota (Aimee Oliveira) e A penetra (Sophie Kinsella). As duas eu estava gostando, mas outros livros foram atropelando e acabei deixando de lado. Só que eu quero terminar o quanto antes, afinal, amo a escrita das duas autoras! ♥
Os livros de parceria? Só alguns eu consegui finalizar, outros ainda estão esperando e talvez, eu doe alguns que acho que vou acabar não lendo mesmo! Por fim, aumentei a pilha de próximas leituras, só que espero diminui-la até o meio desse ano.
Enfim, tá tudo sob controle. O importante é traçar metas, mas que as mesmas sejam vistas como um norte e não um caminho para ficar 100% ansiosa! Com leveza, na medida do possível, tudo tende a fluir melhor, né? Pensem nisso. Fora que tem muitas metas que a gente consegue riscar também! Relendo o post do ano passado, fiquei bem orgulhosa do que consegui realizar!
Agora me contem: qual meta de 2024 que ficou para 2025? No mais, podem opinar à vontade. :)
Beijos, Carol.
Post Antigo: Metas literárias para 2024
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